E quê?
Mais uma passagem de ano na casa do sr. Magalhães, mais um convívio cósmico.
Este post é um pequeno
rewind da festa, bem como uma nota de agradecimento a todas as pessoas que compareceram e de algum modo contribuiram para que o ambiente estivesse muito bom.
As horas: Eu atrasei-me, e nem sequer tomei banho nem me maquilhei, imaginem. Vêem como eu penso em vocês?
O momento noob: Prevendo que íamos festejar as 12 badaladas no LV, entreguei a minha garrafa de champanhe ao Moa (wrong!), que disse que "só" ia tirar o plástico da rolha. Resultado: momentos depois, oiço um "pop" - a rolha tinha saltado e já escorria champanhe pelas mãos do nosso produtor electrónico. Nota mental para mim: NUNCA dar uma garrafa de champanhe ao Moa antes da meia-noite de uma passagem de ano.
O povo: esta foi a parte de que mais gostei, pois apareceu povo de diversas proveniências: amigos, colegas dos amigos, amigos dos amigos, etc. Muito povo que contribuiu para que a festa fosse dinâmica, diversificada e espontânea.
O som: gostei especialmente da forma como as pessoas que meteram som contribuiram com um pouco de si. Eu tentei equilibrar algum rock e eletrónica relativamente comercial com pérolas do electro e do minimal. E agora uma pequena atenção aos outros "djs" de serviço:
Zé/Brandão/Guitarrista: os meus parcos conhecimentos de electrónica impedem-me de identificar acertadamente o som que meteu, embora tenha sido notório, a dada altura, que já havia
drum a bombar. Adorei o som, e a forma como quase toda a gente estava na sala quando o Zé misturou permite-me concluir que o pessoal, em geral, curtiu muito. Parabéns, grande set ;)
Rita: a Miss Sensibilidade abriu a caixinha musical de memórias - que deve ter roubado à Bjork - e trouxe-nos muitos sons que já tinha passado este Verão. Tudo muito dance e electrónico, sem deixar escapar a inevitável "Infected". Go, girl!
João: Confesso que não estava na sala quando a Rita passou o testemunho - neste caso, a DJM 600 - mas do que apanhei do set do João, parecia-me aquele tipo de som que nos leva naquelas viagens mentais, aquelas que é preciso controlar, não vamos nós perder-nos. É o verdadeiro som cósmico!
No dia seguinte, lembro-me de, ainda na cama, ouvir The Gathering, o que denuncia a Miss Sensibilidade. O Moa meteu som a seguir e, um pouco mais tarde, foi a minha vez.
O Post-Party: Já a música tinha abandonado a sala e só se ouvia eu, a cantar, a Andreia a rir-se que nem uma parvinha (enquanto Bifes, André e Moa se queixavam, alternadamente, de que não cabiam na cama ou tinham frio) e alguns acordes de guitarra vindos da sala. Pela primeira vez na história de Vilar, eu fui a última a deitar-me. Redbull for the win!
As frases míticas: Por agora, só estou a par de duas: "
Não estraguem os meus caracóis" by Andreia e "
Não sabia que era uma pessoa" by Marga (na sala, sentei-me em cima do "aquecedor" para tirar uma foto às meninas. Quando acabei, e após ter tido a sensação de que o aquecedor se mexia, percebi que era o Chico - que estava baixado a tratar duns cabos).
Em síntese, foi uma noite típica na mítica Vilar.
Espero que tenham gostado tanto quanto eu (ou mais).
Agradecimento especial: às
mesdames Lu, Ana e Pat por terem contribuído para a organização, ajudando-me com a sua criatividade e espírito colaborativo. Ao Chico por ter montado um alto sistema de som - sem precedentes em Vilar - e, claro, ao sr. Magalhães por disponibilizar o espaço. Esta casa é mágica!
E assim foi a Kiss the decade goodvibe 2009-2010. Espero que tenham sentido a boa onda :)
